ECOS DAS ELEIÇÕES DOS EUA DE 2016 (SPYGATE/O BLEFE RUSSO/CAÇA ÀS BRUXAS)

Lembro-me perfeitamente como Olavo de Carvalho escrevia para o Mídia Sem Máscara para falar sobre assuntos que eram comuns no exterior e que eram perfeitamente desconhecidos no Brasil. A Cortina de Ferro já foi levantada em nosso país - não uma de concreto, mas sim uma de silêncio (o general Agayants deve estar muito feliz nas profundezas do inferno por ainda estar sendo obedecido). Então vou seguir a moda do 'véio' e emitir, sempre que houver oportunidade, esse tipo de telegrama de outro terráqueo para o planeta Brasil a respeito de espionagem...
 
O que a grande mídia não contou (ou, se contou, não foi com a veemência devida ao caso) sobre a interferência da Rússia nas eleições de 2016 para beneficiar Trump é que essa tal história de interferência está sendo tratada lá fora como um gigantesco BLEFE. Mas... onde estão os verdadeiros jornalistas do Brasil para cobrir os dois lados da história com igual seriedade? Onde está ou quando foi contada essa versão do blefe para o brasileiro comum que só tem acesso a rádio e TV aberta? Enfim...

Como não sou jornalista, sim um pesquisador de espionagem comunista, me interessei pelo caso quando vi que o FBI prendera agentes da GRU (a inteligência militar russa) suspeitos de participar do suposto conluio russo para eleger Trump. Talvez os dados de alguns desses agentes me levassem a descobertas sobre a era soviética (talvez não). Mas, quanto mais eu mergulhava no caso, mais eu ficava perplexo com a parcialidade e o desvio de finalidade dentro tanto do FBI quanto do Departamento de Justiça de Obama. Existem livros inteiros demonstrando que houveram agentes do FBI que cometeram perjúrio (isto é, mentiram sob juramento) em tribunal por puro partidarismo para tentar prejudicar Trump. Trabalho técnico e neutro? Seria muita ingenuidade esperar isso de quem participa, direta ou indiretamente, da seita do "partido das sombras" (para usar um termo do David Horowitz). Quem está, de fato, mentindo nessa história? Eu não sei nem quero perder tempo descobrindo, já que esse caso tão promissor fugiu bastante de meu campo de pesquisas, que já tem em si mesmo problemas o suficiente de credibilidade perante o público amplo (vide meu artigo "FICÇÃO? NUNCA!" para mais detalhes). 

Ao invés de estar entrando em um assunto que me abrisse algumas portas ou esclarecesse alguns fatos históricos sobre espionagem, vi que estava me enroscando em uma cama de gato e pulei fora. Vou deixar esse caso para quem tem recursos para desperdiçar. Deixo, no entanto, disponível para o leitor, ao final desse artigo, algumas capas de livros que podem auxiliar o início de uma pesquisa mais aprofundada a respeito desse assunto, sem depender completamente da grande mérdia mídia para buscar referências, muito embora nenhum deles esteja (ainda) em PT-BR.

Muito se fala, também, no exterior, em fraude eleitoral nas eleições presidenciais dos EUA de 2020, sem que haja uma cobertura adequada dessa versão da história no Brasil.  Espero que, quem quer que venha a analisar essa história, considere a hipótese de que uma tentativa fracassada de fraude já tinha ocorrido em 2016, e exponha como um aparelhamento institucional pode ser danoso a um país e como a restauração de uma educação moral se faz necessária para evitar a fragilidade eleitoral de nações livres.

Eu vou ficando por aqui, tentando me ater ao tema de espionagem e deixando análises políticas para os outros. No entanto, caso o leitor encontre nesse caso algum espião real agindo em uma operação real entre esses esquemas eleitorais (que mais atrapalham o pesquisador sério do que ajudam), por favor, me avise, para que eu possa cavar e mostrar mais informações a respeito. 

Para quem escolher se aventurar nessa espinhosa jornada, deixo o meu mais sincero: boa sorte!

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