LIVRO: CARTA DE AMOR À AMÉRICA (YURI BEZMENOV)(CAPÍTULO 4)

(Apesar dessa tradução ser MINHA, dono deste blog, ela está aberta ao público para TODOS os fins. Não adianta ser rico em um país onde não há nada nas prateleiras, não adianta vencer onde a humanidade inteira perde. Dar os créditos ao citar os textos, no entanto, não deixará ninguém mais pobre e ajudará a divulgar a iniciativa. Obrigado!)

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Portões do Inferno de Dante (Gustave Doré, 1857)

 CAPÍTULO 4 - DESMORALIZAÇÃO APLICADA

OS TRÊS NÍVEIS DE DESMORALIZAÇÃO

    Agora, vamos ver a mesma etapa de desmoralização do ponto de vista do SUBVERSOR. Manipuladores comunistas dividem as áreas de APLICAÇÃO de seus esforços em TRÊS NÍVEIS. O processo de desmoralização opera simultaneamente em todos os três níveis, que eu chamo, para simplificar, de: 1) nível das IDEIAS (consciência); 2) nível das ESTRUTURAS (organização sociopolítica de uma nação); e 3) o nível de VIDA (que inclui todas as áreas da existência MATERIAL de uma nação, o seu “tecido vital”, por assim dizer).

NÍVEL UM: IDEIAS GOVERNAM O MUNDO*
*Nota do editor: Um general certa vez disse: "A imaginação governa o mundo" (Napoleão Bonaparte).

    O nível das IDEIAS, o nível mais alto da subversão, afeta áreas vitais como religião, educação, mídia e cultura, citando apenas algumas das mais importantes. Se olharmos para a história da humanidade, podemos notar que as maiores revoltas e mudanças foram causadas por IDEIAS, por religiões e crenças, não por CONHECIMENTO ou COISAS. Poucas pessoas sacrificam seu conforto e suas vidas por coisas triviais como um carro novo. O conhecimento científico raramente gera fortes emoções coletivas. Muitos cientistas têm preferido vida e riqueza à morte por alguma verdade científica. Eu nunca ouvi falar em um homem que encarasse firmemente um pelotão de fuzilamento por defender a verdade da Lei da gravidade ou de que “2 + 2 = 4”. Mas a FÉ nos ensinamentos que, na época, eram aparentemente irrelevantes e imateriais de Jesus Cristo gerou uma tremenda FORÇA MORAL, em MILHÕES de seres humanos nos últimos DOIS MIL ANOS, ao ponto de pessoas aceitarem alegremente e de boa vontade torturas e uma morte violenta ao invés de negar a sua crença em Cristo!

    O comunismo e o seu dogma marxista-leninista, segundo alguns pensadores (Dr. George Steiner é um deles), é uma forma distorcida de FÉ, capaz de inspirar o martírio em milhões. Substituir os valores tradicionais da herança judaico-cristã por essa fé marxista-satânica é um dos princípios básicos da subversão na fase de DESMORALIZAÇÃO no mais alto e  eficiente nível: o das IDEIAS. Os métodos são tão primitivos quanto previsíveis. Você não tem que ser um graduado de uma escola do KGB ou da Universidade de Harvard para descobrir que tipo de INTERAÇÃO ocorre entre o subversor (KGB) e o alvo (cérebros americanos) nesse nível.

    Tudo o que o SUBVERSOR - seja a KGB de Andropov ou qualquer outro grupo relevante ou organização que insiste a todo custo na ideia de uma “Nova Ordem Mundial” - tem de fazer é estudar as áreas onde as IDEIAS de sua nação possam ser erodidas e substituídas, e então, lentamente mas consistentemente, afetar essas áreas através do envio de agentes de influência infiltrados para injetar novas ideias, difundir literatura propagandística e estimular tendências autodestrutivas. 

    Tudo o que o subversor tem de fazer para arrancar a espinha espiritual da América e ajudá-la a POLITIZAR, COMERCIALIZAR e “ESPETACULARIZAR” as religiões dominantes. Há muitos outros fatores que o subversor também pode aproveitar, como o desenvolvimento e a disseminação de vários cultos religiosos, incluindo cultos satânicos e da morte; pregando o relativismo moral e a abolição da religião (e da oração, QUALQUER oração) nas escolas; criando “cultos à personalidade” na religião, em que o pregador se torna o centro e objeto de adoração ou de culto divino, não Deus (freqüentemente os seus charlatões religiosos afirmam ser “encarnações” de Deus, ou até mesmo o próprio Deus), etc.

    Eu selecionei acima os três métodos principais, porque estou mais familiarizado com eles. Esses métodos foram utilizados por mim e pelos meus colegas da KGB/Novosti e esses métodos provaram-se ser bastante eficientes. Não temos que nos preocupar com tolices como, por exemplo, o recrutamento de Billy Graham para forçá-lo a dizer mentiras ultrajantes sobre “a existência de liberdade religiosa na União Soviética” nas igrejas estatais de Moscou.

    Vamos começar com o método mais “inocente” de destruir a religião, que é transformá-la em DIVERSÃO. Para atrair pessoas E DINHEIRO para organizações religiosas “bem estabelecidas”, algumas igrejas tem se tornado, literalmente, teatros para uma variedade de shows que exibem celebridades da “indústria” do entretenimento que se apresentam por “cachês”. Os agentes de influência da KGB podem ou não ter que manipular fisicamente estes eventos de entretenimento. A escolha indiscriminada de “celebridades” para estes “eventos” de igreja geralmente agrada bastante o KGB. Um grupo de rock ou de música pop com uma mensagem açucarada de “justiça social” nas músicas “espirituais” mais populares pode, de fato, ser bem mais útil para o KGB do que alguém que está no púlpito pregando a doutrina marxista-leninista. As mensagens melosas de igualdade social das bocas cantarolantes dos artistas é o suficiente para cumprir os objetivos do KGB sem qualquer atividade ostensiva da sua parte. 

    A COMERCIALIZAÇÃO da religião tem o mesmo efeito. Se a igreja tem de SOLICITAR seu dinheiro e lembrá-lo repetidamente em cada programa de TV para você contribuir com alguma quantia (com números de telefone para doações), isso só significa, por inferência, que há algo de fundamentalmente errado com a sua fé. Pessoas de fé não têm que receber PEDIDOS de dinheiro; elas ofertam dízimos voluntariamente e com entusiasmo. A concorrência desleal nas doações entre as várias “igrejas eletrônicas” beneficia o subversor (KGB) de duas maneiras: 1) faz com que a religião dependa dos mais bem-sucedidos “vendedores” de Deus (e esses vendedores talvez não sejam, necessariamente, pois NÃO PRECISAM ser, pessoas dos mais altos padrões morais), fazendo com que pessoas verdadeiramente morais, centradas em Deus, fiquem desligadas da religião organizada; e 2) isso ESVAZIA as igrejas regulares, onde você tem que praticar a sua religião com sua presença física pessoal, participação e envolvimento. Tudo o que o subversor tem de fazer agora é continuar a desacreditar ainda mais o corpo principal da igreja, por insistir que a religião, em geral, é “apenas outro meio de exploração capitalista das massas e um lucrativo ópio do povo”. E a propaganda soviética, com as suas fachadas, como a agência de notícias Novosti, faz exatamente isso, com bastante sucesso, através de milhares de estabelecimentos de mídia “liberais” ou “de esquerda” nos EUA.

    Politizar a religião é o método mais eficiente de desmoralizar uma nação-alvo. Assim que uma nação começa a dar a César o que é de Deus, e envolve Deus em coisas como “justiça social” e disputas político-partidárias, ela previsivelmente perde o que a religião chama de misericórdia e graça de Deus. Falando em termos “ateístas”, um país-alvo permite ao subversor usar um espaço de valores morais para difusão e aplicação de ideias e políticas amorais. O instrumento mais poderoso deste processo é uma organização chamada Conselho Mundial de Igrejas, infiltrada pelo KGB a tal ponto que é difícil distinguir, nos dias de hoje, quem é padre e quem é espião. Sendo um agente de relações públicas para a Novosti, acompanhei muitos membros estrangeiros do CMI durante suas visitas à URSS. Alguns deles me chocaram, eram indivíduos patologicamente incapazes de dizer ou mesmo de ouvir a verdade. Eram simplesmente alérgicos a quaisquer fatos ou opiniões que “minassem” a sua filiação “espiritual” aos manipuladores soviéticos. O arcebispo e presidente (!) Makarios do Chipre foi um desses visitantes “religiosos”. Combinando habilmente as coisas de Deus e de César, Makarios foi extremamente eficaz em trazer o desesperadamente necessário ar de legitimidade e de “santidade” para a junta dos assassinos em massa e opressores da religião soviéticos. Sua presença fotogênica em vários fóruns internacionais em Moscou promoveu grandemente a ACEITABILIDADE da influência soviética em países “não-alinhados” e em desenvolvimento.

    Quando, depois da minha deserção para o Ocidente, encontro publicações trotskistas numa Igreja Unida do Canadá, ou vejo “padres” da Igreja Católica da Nicarágua com metralhadoras de fabricação soviética Kalashnikov penduradas sobre as suas vestes sacerdotais, ou leio sobre a ajuda “humanitária” do Conselho Americano de Igrejas dada à massa de assassinos e terroristas africanos que foram treinados pelo KGB no país de onde eu vim, eu não “suspeito” – eu SEI que essas coisas são o que são - resultados diretos da SUBVERSÃO comunista da religião. Não preciso de qualquer “prova” das “ligações” entre o KGB e a Igreja. As confusões entre assuntos relacionados a Deus e assuntos relacionados a metas de subversão política são bem óbvias.

    Na coluna da direita de meu gráfico, você pode ver os resultados de desmoralização em cada área individual de cada um dos níveis de subversão. O resultado da desmoralização da religião é um fenômeno conhecido como “comportamento suicida”. Essa expressão foi emprestada de um livro de um escritor dissidente soviético, Igor Shafarevich, intitulado “O Fenômeno Socialista” [tradução livre para “The Socialist Phenomenon”]. O Dr. Shafarevich, em uma análise de civilizações “mortas” como as do Egito, Maia, Moenjodaro, Babilônia, etc., chega a uma conclusão sinistra: CADA UMA DESSAS CIVILIZAÇÕES MORREU QUANDO AS PESSOAS REJEITARAM A RELIGIÃO E A DEUS, E TENTARAM CRIAR UMA “JUSTIÇA SOCIAL” SEGUNDO OS PRINCÍPIOS SOCIALISTAS. Assim o socialismo, de acordo com Shafarevich, pode ser uma manifestação de um inato instinto humano de AUTODESTRUIÇÃO que, se desenfreado, conduz em última instância à MORTE FÍSICA DE TODA A HUMANIDADE.


EDUCAÇÃO EM “MASSA”

    Essa é outra área de subversão da fase de desmoralização. O conceito marxista-leninista de educação enfatiza o “ambiente” e o caráter da educação em “massa” sobre a capacidade e qualidade individual. Quando os relatórios da mídia americana noticiam (repetindo entusiasticamente clichês de propaganda soviética) as “conquistas da ciência soviética”, geralmente obscurecem os aspetos IDEOLÓGICOS e as finalidades do sistema comunista da educação. “Massificação” e “universalidade” da educação atraem tanto sociólogos ocidentais quanto burocracias governamentais. Para as nações “em desenvolvimento”, esse parece ser o atalho mais fácil para muitos problemas contemporâneos.

    O público ocidental raramente recebe a explicação do PREÇO da educação estatal do tipo socialista: conformismo político à ditadura, lavagem cerebral ideológica, a falta de iniciativa individual nas “massas educadas”, atraso no desenvolvimento da ciência e da tecnologia. É um fato conhecido que a maioria das “maravilhas tecnológicas” dos soviéticos é roubada, comprada ou “emprestada” do Ocidente. A maior parte da pesquisa científica e tecnológica na URSS é “produtiva” sempre e somente na área mais destrutiva: a militar. Minha pátria-mãe é ainda, depois de mais de meio século do “socialismo vitorioso”, um país sem nem mesmo geladeiras domésticas comuns, que, mesmo assim, se orgulha de sua “exploração do espaço” e do seu tremendo poderio militar, que não fizeram absolutamente nada para melhorar o dia-a-dia dos cidadãos soviéticos.

    O romance americano com a educação estatal, estimulado pelos subversores do KGB, já produziu gerações de diplomados que não são capazes de soletrar, não conseguem encontrar a Nicarágua num mapa-múndi, não são capazes de PENSAR de forma criativa e independente. Imagino se Albert Einstein teria chegado à sua Teoria da Relatividade se tivesse sido educado numa das atuais escolas públicas americanas. Seria mais provável que houvesse “descoberto” a maconha e os mais variados meios de ter relações sexuais. Você não concorda que a desmoralização patrocinada pelo KGB não vai produzir os dinâmicos, talentosos e frutíferos jovens americanos do futuro? A atual permissividade americana e o relativismo moral na educação têm facilitado muito as táticas soviéticas de subversão ideológica.

    Os principais métodos de DESMORALIZAÇÃO soviética da educação americana são:

    1. Intercâmbio de estudantes, em que estudantes americanos e professores vão para Moscou e são expostos a lavagem cerebral ideológica; por vezes, faltando uma boa educação que lhes permitiria avaliar objetivamente a informação soviética que recebem;

    2. Inundações de livrarias dos campus com literatura marxista e socialista publicada tanto pela URSS quanto pelos “companheiros de viagem” daqui;

    3. Seminários e conferências internacionais com participação soviética, onde a propaganda soviética raramente é equilibrada com pontos de vista opostos;

    4. Infiltração de escolas e de universidades por radicais, esquerdistas, ou simplesmente “vândalos”, muitas vezes sem saberem que funcionam sob a orientação direta de agentes de influência do KGB;

    5. Estabelecimento de inúmeros jornais e revistas “estudantis”, compostos por comunistas e simpatizantes;

     6. Organização de “grupos de estudo” e “círculos estudantis” para a divulgação da propaganda soviética e a ideologia comunista.     

    O resultado final é muito previsível: ignorância combinada com antiamericanismo. Isso é suficiente para o KGB nessa fase de subversão.

BARÕES DA OPINIÃO PÚBLICA

    A mídia americana é uma destinatária solícita da subversão soviética. Eu sei disso porque trabalhei com jornalistas e correspondentes americanos em Moscou, enquanto estava do lado soviético e também depois da minha deserção para o Ocidente. As pessoas referem-se habitualmente à mídia americana como “livre”, ignorando o óbvio e já bem conhecido fato de que a maior parte da mídia mais poderosa nos EUA já está MONOPOLIZADA, financeiramente e ideologicamente, pelo que chamam de “liberais”*. As “redes” de mídia americanas PERTENCEM cada vez menos aos seus proprietários, que parecem não se importar que a mídia esteja se tornado quase totalmente “liberal”. Liberalismo, no seu sentido clássico, significa acima de tudo respeito à opinião individual e tolerância a opiniões opostas. No entanto, até mesmo em meu próprio caso, os desertores comunistas que pediram, e às vezes literalmente imploraram, para contar as histórias de suas vidas na União Soviética ao povo americano através da grande mídia americana, foram completamente ignorados.

*N.T.: “Liberal”, no inglês americano e nesse contexto, significa “esquerdista”. A palavra liberal, no sentido que usamos no Brasil, é usada pelos americanos através da expressão "classic liberal".

Tomas Schuman com uma cópia da revista “Look” que ele ajudou a produzir como manipulador da Novosti. Abaixo: Veja a ideia de “modas russas” inspiradas pelos manipuladores da Novosti. “Está tudo bem na Rússia Soviética depois de 50 anos de comunismo” - esta era a mensagem.

Monumento-propaganda em Volgogrado (acima), apresentado pela revista “Look”;
Schuman (centro) com um grupo de convidados americanos, incluindo o fotógrafo da
“Look”, Phillip Harrington, que tirou as fotos para a edição de propaganda da revista
Look (abaixo).

 

     Um dos métodos mais devastadores de subversão soviética na mídia americana é o DESCRÉDITO de autores como eu, junto com as informações e a opinião de quem aparece com evidências claras de crimes comunistas contra a humanidade. Esse método será bem descrito no meu próximo livro, inteiramente dedicado à atividade da agência de notícias Novosti.

    A introdução de POLÊMICAS VAZIAS é outro poderoso método de desmoralização no nível das IDEIAS. Vai ser necessário outro livro enorme para descrever em detalhes esse método. Mas é suficiente aqui dar uma breve definição do que são POLÊMICAS VAZIAS. Um problema cuja solução cria mais e maiores problemas para a maior parte de uma nação, mesmo que possa beneficiar alguns, é uma polêmica vazia (direitos civis dos homossexuais não são um problema; defender a moralidade sexual é o problema maior, real). O principal objetivo das polêmicas vazias e o resultado devastador de sua introdução é o DESVIO da opinião pública, da energia (mental e física), do dinheiro e do TEMPO que seria usado em soluções construtivas para os problemas reais. A propaganda soviética elevou a arte de infiltração e de ênfase em polêmicas vazias na vida pública americana ao nível de política real de Estado.
 

VICIANTE "CULTURA DAS MASSAS" 

    Anos atrás, quando eu estava examinando uma pilha de jornais ocidentais na sede da Novosti em Moscou, deparei-me com uma coluna escrita por um escritor canadense, Gregory Clark, no “Toronto Star”. Essa é a coluna na íntegra. Eu guardei-a em meus arquivos:

“Se eu fosse um agente comunista na América com milhões de dólares para gastar anualmente, eu não desperdiçaria o dinheiro subornando agentes públicos para que me entregassem segredos de Estado. Antes, eu iria esbanjá-los incentivando os compositores mais corruptos da região a produzir mais e mais “cultura” lixosa... músicos obscuros e desordeiros seriam ajudados a se destacar. Eu procuraria os editores mais questionáveis dos livros de bolso mais sujos e soltaria algumas centenas de milhares para que pudessem criar sedes mais respeitáveis. A quaisquer tendências em torno do movimento beat, eu ofereceria uma mão amiga. Qualquer coisa que estimulasse a insubordinação de adolescentes, qualquer coisa que contribuísse para a confusão e irritação dos pais seria generosamente financiada. A motivação básica dos meus gastos seria a quebra da disciplina, o incentivo ao relaxamento da autoridade de todo tipo, de modo a construir, no menor período de tempo possível, uma geração adulta que pudesse facilmente sair do controle. Os Estados Unidos procurariam desesperadamente por qualquer tipo de disciplina para resgatá-los e LÁ – belo como um quadro - estaria o comunismo, com a mais ferrenha disciplina desde Esparta. A vitória seria sem sangue... exceto, é claro, o derramado em campos de concentração, torturas, prisões e outras situações desse tipo. Mas ninguém saberia disso por causa da censura na imprensa”.

    Isso foi escrito em 1959! A precisão dessa descrição da NOSSA atividade me surpreendeu. Nós tínhamos acabado de concluir uma ajuda a um artista comunista desordeiro, Yves Montand, à proeminência em Moscou e estávamos na metade do caminho da elevação à fama do “obscuro” cineasta indiano Raj Kapoor. Os escritórios editoriais da Novosti estavam se unindo a corruptos cantores estrangeiros, poetas, escritores, artistas, músicos e “intelectuais” que vinham ao meu país em busca de apoio em sua “luta progressista” contra suas próprias sociedades capitalistas “decadentes”...

Uma típica “conferência de imprensa” na Embaixada da Índia em Moscou. Pelo menos metade dos “jornalistas” eram agentes da KGB. O embaixador indiano Kewal Singh (1) provavelmente não se importou. Tomas Schuman (4) trabalhando como agente da Novosti-KGB.

    Não há muito que eu possa acrescentar a essa declaração desse sábio colunista canadense. Sim, o KGB encoraja a DESMORALIZAÇÃO da América através da “cultura das massas”, confiando na ajuda dos “idiotas úteis” do mercado de entretenimento. Não, os Beatles, os Punks e Michael Jackson não estão na folha de pagamento do KGB. Eles estão na TUA folha de pagamento. Tudo o que o KGB precisou fazer foi lenta e gradualmente MUDAR TUAS ATITUDES e matar tua RESISTÊNCIA ao vício desmoralizante que seus filhos chamam de “música”, torná-la aceitável, NORMAL; a fazer parte da “cultura americana” o que não pertence a ela e nunca pertenceu.

NÍVEL DOIS DE DESMORALIZAÇÃO: ESTRUTURAS

    Há um provérbio russo que diz: “A cabeça astuta não dá descanso aos braços”. Vejamos o que a subversão comunista faz com seus “braços” - as ESTRUTURAS sociais/políticas /econômicas da América. As áreas de aplicação da desmoralização das estruturas americanas são: 1. Judicial e sistema policial; 2. Organizações e instituições públicas que lidam com os RELACIONAMENTOS entre indivíduos, grupos e classes da sociedade; 3. Órgãos de segurança e defesa; 4. Partidos e grupos políticos internos; 5. Órgãos de formulação de política externa tanto governamentais quanto não governamentais (“think-tanks”, academia, “analistas sovietólogos” etc.)

    Na área do “policiamento”, o método de desmoralização é promover e reforçar a prevalência da abordagem “formalista” sobre a abordagem “moral”. Várias gerações de advogados e legisladores americanos, formados nas escolas “liberais” (isto é, ESQUERDISTAS, voltadas para o socialismo), após longo tempo de exposição à IDEOLOGIA socialista, já criaram uma atmosfera no sistema judiciário norte-americano segundo a qual criminosos “desprivilegiados” são tratados como “vítimas” da “cruel sociedade americana”, e a vítima real (a sociedade respeitadora da lei) é transformada em cidadãos e contribuintes indefesos e muito desfavorecidos, PAGANDO pela vida comparativamente confortável do criminoso dentro ou fora da prisão. O resultado é tão previsível quanto desejável para o subversor: o sentimento de DESCONFIANÇA da população americana em relação ao seu próprio sistema judicial e de policiamento, e pessoas demandando punições mais severas e CONTROLES mais rigorosos para combater o crime. E o que poderia ser melhor do que o controle soviético ou do tipo comunista? Até mesmo sua mídia “liberal” afirma que não há crime nas ruas de Moscou e nem qualquer problema com drogas na URSS.

    Similarmente, na área da vida social, ao encorajá-lo a colocar seus direitos individuais acima de seus DEVERES (quaisquer deveres - privados, financeiros, morais, patrióticos etc.), o subversor alcança o efeito desejado: uma sociedade composta por INDIVÍDUOS IRRESPONSÁVEIS, cada um deles “deixando a vida lhes levar” e agindo de acordo com a “lei da selva”. Tal subversão da sociedade é o primeiro passo para a tirania. 

    Para desmoralizar as FORÇAS DE SEGURANÇA dos EUA, basta fazer seus filhos chamarem seus policiais de “porcos” e “fascistas” por uma década, separar suas agências policiais fazendo com que procurem entre si subversores e radicais ao chamá-los de “espiões” (isso é exatamente o que fez a União Americana pelas Liberdades Civis), organizar campanhas e mais campanhas de descrédito e “investigação” das “injustiças” da polícia, e, em 20 anos, você chega na situação atual, quando a maior parte da população civil dessa nação está praticamente sem leis civis e sem proteção contra assassinos , lunáticos, criminosos, etc. Atualmente, você tem qualquer esperança de que sua polícia e suas autoridades civis protejam você e sua família em caso de ataque terrorista ou de um grande distúrbio civil?

    O FBI e a CIA não tiveram melhor tratamento. Os americanos FORAM convencidos de que suas próprias agências de segurança são mais perigosas do que o KGB soviético. Houve dezenas de “revelações” e denúncias sobre a CIA durante os últimos 10 a 15 anos. Mas não houve um ÚNICO julgamento público de qualquer agente soviético do KGB capturado “em flagrante” nos EUA. Houve numerosas expulsões de “diplomatas” soviéticos, sim. Mas um número igual ou maior deles veio para a América para substituir os seus “camaradas caídos”.

    Não existe UMA única lei na América que possa ser usada para perseguir legalmente os agentes da KGB por subversão ideológica. Mas existe uma lei que impede sua CIA de usar SUA mídia para expor seus atos e protegê-lo contra a subversão do KGB. Sua mídia e seus artistas de Hollywood ingenuamente repetem cada invenção da propaganda soviética sobre as “atrocidades” da CIA, misturando-a com a verdade, a meia-verdade e a mentira descarada. Desmoralizadores como Larry Flint regularmente entretêm o público com histórias suculentas sobre “assassinatos da CIA” como um sanduíche entre imagens pornográficas em sua revista. Você se lembra de quando viu algum filme americano ou leu algum livro sobre uma "CIA do bem”? Não estou dizendo que o pornógrafo Flint ou que os membros da comissão Rockefeller na CIA estão na folha de pagamento do KGB. Mas obviamente a pornografia, assim como a prostituição política pagam. Vendem a revista “Hustler”, vendem “políticos”... e matam a segurança da América. A crítica ao KGB não dá dinheiro. Na verdade, os críticos dos subversores da KGB podem ser mortos no processo. O que vocês são, meus queridos americanos? Uma nação de masoquistas e covardes? Quando vocês leem e escutam toda essa sujeira derramada sobre suas agências de segurança pela mídia e pelos políticos, vocês não conseguem perceber que a crítica mais justa e factual à CIA está sendo erroneamente endereçada? Agências de segurança da América (ao contrário do KGB) são INSTRUMENTOS nas mãos de uma nação e de seus POLÍTICOS eleitos. Não se pode culpar um instrumento, quando é culpa do OPERADOR. Se o instrumento não funciona, CONSERTE-O, não use um martelo onde uma boa chave de fenda é necessária.

     Muitas vezes, a mídia americana apresenta uma imagem da CIA e do FBI como “reflexos espelhados” do KGB e de seus “serviços fraternos”. Falso. O KGB é um PODER que sistematicamente e implacavelmente MATOU cerca de SESSENTA MILHÕES de meus compatriotas, e ainda se envolve no assassinato de inocentes pessoas indefesas em todo o mundo. Quantos foram mortos pela CIA? Os números (e a ‘qualidade’ dos alvos) também importam para você? Ou o camarada Stálin estava certo, quando ele disse que UMA pessoa alvejada é uma tragédia, mas 1 milhão é só estatística?

    Agora vamos ver como vocês tratam os seus militares. Qual é a imagem das Forças Armadas apresentadas a vocês e ao resto do mundo na imprensa americana e na mídia eletrônica? Se houver um general americano, ele é chamado de “guerreiro”, de “falcão” e de “agressor”. Uma das séries de TV mais populares - M.A.S.H. - apresenta suas forças armadas como um bando de psicóticos, homossexuais, alcoólatras e personagens bastante indisciplinados, bem humorados e histericamente engraçados. Recentemente eu vi um filme intitulado “Fim De Uma Angústia”, onde o Pentágono é retratado como um experimentador cruel, testando armas químicas em desavisados agricultores americanos. E isso é mostrado na TV exatamente ao mesmo tempo em que os soviéticos estão usando armas químicas no Afeganistão, Camboja e Laos, e em que fornecem as mesmas armas a seus “irmãos” iraquianos para seu genocídio fraterno no Golfo Pérsico. Você já viu QUALQUER filme ou série de TV sobre ISSO? Todo estudante americano sabe o nome da aldeia vietnamita My-Lai e o que ela representa - a saber, um “crime de guerra americano”. Você consegue lembrar o nome do piloto soviético que abateu o avião de passageiros coreano com 269 passageiros a bordo, incluindo cerca de 60 americanos e um senador dos EUA? Você consegue lembrar o nome daquele senador? Alguém na América conhece, através da mídia americana, os nomes das milhares de aldeias cambojanas e afegãs TOTALMENTE EXTERMINADAS pelos militares soviéticos? Onde estão Jane Fonda e o Dr. Spock, que costumavam expressar tanta preocupação e amor pelos vietnamitas e cambojanos quando os militares dos EUA estavam por lá?

    O “um peso, duas medidas” aplicado, reforçado e LEGITIMADO pelos manipuladores da opinião pública nos EUA é um resultado direto do processo de longo prazo da DESMORALIZAÇÃO da IMAGEM dos MILITARES dos EUA na mente de milhões em todo o mundo. O resultado? Veja o gráfico de novo...
 

"DIPLOMACIA BRANDA" OU RENDIÇÃO?
 

    Há centenas de volumes escritos sobre as maneiras pelas quais os comunistas usam as relações exteriores para atingir seus objetivos. Não existe NENHUM que revele a ligação entre os fracassos da diplomacia americana e o processo de desmoralização. De vez em quando, desertores do lado comunista, como Arkady Shevchenko, o representante da URSS na ONU, dão relatos de tirar o fôlego sobre como os comunistas estão usando a “diplomacia” para subversão. E, ainda assim, todas as multidões de “especialistas” e “kremlinologistas” são aparentemente incapazes de juntar as peças do quebra-cabeça e de elevar suas vozes CONTRA lidar com os comunistas de maneira “diplomática”. 

    Todos os mandatos americanos contribuíram para o processo de DESMORALIZAÇÃO de sua própria política externa, negociando e assinando insistentemente “tratados de paz”, do “Lend Lease” aos “Acordos de Helsínquia” e aos tratados “SALT”, criando falsas expectativas e complacência eleitoral; NUNCA abertamente e honestamente admitindo que NENHUM desses acordos e tratados NUNCA FUNCIONARAM – isto é, para a América - no entanto, TODOS eles beneficiaram a URSS. No processo, a América perdeu a MAIORIA de seus aliados estrangeiros para o “campo socialista” - campo de concentração, para ser preciso. Atualmente, os EUA estão rapidamente se aproximando de uma situação de ISOLAMENTO TOTAL do resto do mundo. Até mesmo nosso amigo de longa data, a Grã-Bretanha, não apoiou a América, nem mesmo verbalmente, na libertação de Granada, apesar do fato óbvio de que os Estados Unidos estavam do lado britânico na ridícula Guerra das Ilhas Malvinas.

    O que poderia ser mais amoral do que a “paz com honra” assinada por Kissinger com os comunistas de Hanói? - pergunte aos “refugiados de barco” vietnamitas. Quando alguém faz um acordo com um assassino, o chamamos de “cúmplice no crime”, não lhe concedemos o “Prêmio Nobel da Paz”. Ou concedemos? Como devemos chamar esse tipo de política externa que é ao mesmo tempo amoral E prejudicial à América?


NÍVEL TRÊS DE DESMORALIZAÇÃO: CORPO DOENTE - MENTE DOENTE

    Desmoralização em áreas como vida familiar, serviços de saúde, relações interraciais, controle e distribuição populacional e relações trabalhistas, eu costumo chamar de desmoralização no nível da “VIDA”.

    A ideologia marxista-leninista, revestida de várias “teorias sociais” cavernosas, contribuiu enormemente para o processo de desintegração da vida familiar americana. A tendência ultimamente está mudando para a direção oposta, mas muitas gerações de americanos, criados em famílias destruídas, já são adultos sem uma das qualidades mais vitais para a sobrevivência de uma nação – a LEALDADE. Uma criança que não aprendeu a ser fiel à sua família dificilmente será um cidadão leal. Ainda assim tal criança possa se tornar um adulto que é leal ao Estado. O exemplo da URSS é bastante revelador nesse sentido. Na luta pela “vitória final do comunismo”, a meta do subversor é substituir, de forma tão lenta e indolor quanto possível, o conceito de lealdade à NAÇÃO pela lealdade ao Estado de Bem-Estar Social do tipo “Big Brother”, que te dá tudo e também é capaz de TOMAR tudo de você, incluindo sua liberdade pessoal – e a de todos os cidadãos. Se essa meta for alcançada, o subversor não precisará de ogivas nucleares e tanques; e nem precisará da INVASÃO militar física. Tudo o que ele precisa é “eleger” um presidente com “pensamento progressista” que será votado pelos americanos para subir ao poder, já que eles acabaram ficando viciados em bem-estar e “segurança”, conforme definidos pelos subversores soviéticos.

    Métodos muito similares estão sendo usados na área médica, de serviços de saúde e de esportes (que fazem parte das atividades destinadas a manter a população saudável). Ao encorajar o “profissionalismo” nos esportes para espectadores, ao invés de encorajar a participação individual dos esportes, a América é enfraquecida enquanto nação. A maioria dos adultos americanos que “amam esportes” assistem a programas esportivos na TV, enquanto mastigam pretzels com a sua cerveja e NÃO participam fisicamente de atividades esportivas. Ao contrário da URSS, o esporte não é uma parte OBRIGATÓRIA do ensino fundamental na América. Vitórias impressionantes de atletas soviéticos em competições internacionais facilitam ainda mais as IDEIAS DA SUPREMACIA DO SOCIALISMO na área da saúde pública, convencendo assim cada vez mais os americanos da necessidade de imitar o sistema soviético e introduzi-lo nas escolas americanas.

    O que muitos americanos não percebem é que o que veem nas telas de TV não é o esporte soviético real. A maior parte da população da URSS não é “atlética” de jeito nenhum; eles estão doentes pela falta de nutrição adequada e pelo alcoolismo. Os atletas soviéticos são exceções criadas pelo Estado em total contraste com a deterioração de toda a população da URSS.

    Um mito semelhante está sendo promovido nos EUA sobre a “saúde gratuita” da URSS. Quando eu trabalhava em Moscou, acompanhando inúmeras delegações estrangeiras e mostrando-lhes instalações médicas “comuns” em clínicas e hospitais colcozes, meus hóspedes não percebiam que eu os levava para estabelecimentos médicos “exclusivos”, preparados exclusivamente “para os olhos dos estrangeiros”. Quando organizei entrevistas com médicos soviéticos, contando aos meus convidados sobre as “gloriosas conquistas” da cirurgia soviética, alguns deles não tinham como verificar se essas “conquistas” estavam disponíveis para os agricultores ou trabalhadores coletivos da URSS na Sibéria. Elas não estão. E muitos americanos sabem disso, embora nunca tenham visitado meu antigo país. No entanto, a tendência dos burocratas dos EUA é fomentar a saúde estatal, apesar do fato de que, conforme acontece na URSS e em outros lugares, a medicina socializada é sub-padrão, menos eficiente e com certeza menos avançada do que as instalações médicas de propriedade e produtividade privada dentro de um sistema de livre mercado funcionando adequadamente.

    Desmoralização na área dos padrões de CONSUMO de alimentos também são eficazes na introdução de coisas como “junk foods”. Não, os agentes do KGB não colocam substâncias químicas na comida ou na bebida americana. Isso já é feito por alguns megamonopólios americanos que operam segundo os mesmos princípios do “Obshchepit” (Serviço Público de Alimentação) soviético: eles olham para os consumidores como “unidades de consumidores”, não como indivíduos. Abolindo livremente PEQUENAS empresas de alimentos concorrentes, que TIVERAM QUE ABORDÁ-LO INDIVIDUALMENTE para sobreviver economicamente, esses gigantes da indigestão CRIAM artificialmente os gostos e demandas dos consumidores, que podem não ser do interesse de sua saúde, mas certamente são do interesse do monopólio. E aqui eu tenho a tendência de concordar, pelo menos em parte, com os “Ralph Nader” da América, e grupos de defesa do consumidor, embora eu não concorde com suas ideias sobre a solução do problema.

    As relações raciais e étnicas são uma das áreas mais vulneráveis à desmoralização. Não há um único país comunista em que os grupos raciais sejam “iguais” e tenham tanta liberdade para se desenvolver cultural e economicamente quanto na América. Na verdade, não há muitos países “capitalistas” onde as minorias étnicas têm liberdade tão bem quanto nos EUA. Eu estive em muitos países do mundo e posso afirmar para vocês, meus caros americanos, que sua sociedade é a menos discriminadora. A “solução” comunista para o problema racial é “final”: eles simplesmente matam aqueles que são diferentes E insistem obstinadamente em manter os restantes diferentes. Stalin brincou com populações inteiras de “etnias” – “reassentando” estonianos, letões e lituanos na Sibéria, realocando tártaros da Crimeia dos trópicos ao permafrost e coreanos do Extremo Oriente aos desertos do  Cazaquistão. Mas, infelizmente, um americano “mediano” nunca se lembra desses fatos comumente conhecidos quando sua atenção é atraída para questões domésticas de “discriminação racial” por aqueles que professam “harmonia racial” ao longo das diretrizes dos princípios socialistas. Por quê? Simples: porque “justiceiros da discriminação racial” NUNCA MENCIONAM esses fatos. Se os EUA estivessem localizados em um planeta separado dos comunistas, eu provavelmente concordaria com Martin Luther King quando ele disse que “a América é um país racista”, mas quando essas declarações são feitas NESTE planeta e NA NAÇÃO MAIS INTEGRADA DO MUNDO, digo a seus “justiceiros da igualdade racial”: vocês são hipócritas e instrumentos (mesmo que não desejem) de DESMORALIZAÇÃO.

    A tradicional solução americana de problemas raciais e étnicos é lenta, mas eficiente: o “caldeirão de raças” que eleva os grupos menos desenvolvidos a um nível MAIS ALTO. Ele funcionou por mais de um século da história americana e criou a nação mais harmoniosa e produtiva da Terra. A atual ‘solução’ para a desigualdade racial é emprestada da mitologia comunista: IGUALDADE de todos os grupos raciais e étnicos REGULAMENTADOS pelo governo e APLICADA pelas burocracias estatais. Nós sabemos perfeitamente que nem as raças nem os INDIVÍDUOS são iguais em todos os aspectos. Nós sabemos que toda nação e raça tem seu caráter peculiar, habilidades, tradições, mentalidade, capacidade de aprender e seu próprio RITMO DE DESENVOLVIMENTO individual. Ao imitar a “política nacional” soviética de igualdade, a América simplesmente apaga as características raciais distintas que fizeram deste um grande país.

    Uma nota rápida sobre a distribuição da população: a urbanização e a “desapropriação” (a retirada à força de terras privadas) é a maior ameaça ao nacionalismo americano. Por quê? Porque o pobre fazendeiro geralmente é mais PATRIOTA do que um afluente morador de uma grande cidade congestionada. Os comunistas sabem disso muito bem. Os soviéticos mantêm um controle muito rígido sobre o tamanho de suas cidades pelo sistema de “registro policial de residência” chamado “propiska”. Eles sabem perfeitamente que o fazendeiro vai lutar contra um invasor até a última bala EM SUA PRÓPRIA TERRA. As massas “desprivilegiadas” ou urbanizadas, por outro lado, podem querer encontrar-se com um invasor com flores e faixas vermelhas. A ALIENAÇÃO de pessoas oriundas de terras totalmente privadas é um dos métodos mais importantes de DESMORALIZAÇÃO.

    E, finalmente, chegamos à última mas não menos importante área: relações de trabalho. Eu não acho que tenho que falar muito sobre a infiltração ideológica em alguns sindicatos nos EUA. Essa é uma parte bem documentada da sua história. A “Confederação Sindical Internacional” de Moscou, um viveiro de agentes do KGB, cuida da infiltração física de sindicatos. E isso também é um fato amplamente conhecido (até mesmo pela CIA).

    O que eu gostaria que você pensasse hoje é: que tipo de MORALIDADE é necessária para fazer com que enfermeiras deixem pacientes doentes e morrendo em leitos hospitalares para sair em greve por cinquenta centavos a hora a mais em pagamento? OK, um DÓLAR completo a mais? O que faz eletricistas sindicalizados deixarem uma cidade sem energia no meio de um inverno rigoroso e deixarem várias crianças “sem privilégios” em favelas congelarem até a MORTE? Quão desesperado por dinheiro um caminhoneiro sindicalizado deve ser para BALEAR PARA MATAR um colega fura-greve, pai de cinco filhos? Certamente, cada indivíduo americano que comete esses atos escandalosamente AMORAIS não é tão cruel e egocêntrico. E, vamos encarar, ESSES indivíduos não estão loucos. Então, por que  fariam isso? Minha resposta é - DESMORALIZAÇÃO IDEOLÓGICA.

     O processo de barganha no trabalho americano, em muitos casos, não é mais motivado pelo desejo de MELHORAR as condições de trabalho e os salários. Em muitos casos, não é uma negociação - é chantagem. E no processo de crescimento ilimitado do PODER sindical, o trabalhador americano perde a única liberdade relevante e real que possui neste país: a liberdade de escolher, de trabalhar ou não, e por quanto. Se um indivíduo prefere trabalhar por um pagamento MAIS BAIXO (por livre escolha individual), ele muitas vezes não é mais capaz de trabalhar. Acabei de mencionar o que acontece com os fura-greves na América. 

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